quinta-feira, 10 de março de 2011

CRÔNICA: “UM OLHAR SOBRE A CIDADE DE ALCANTIL”

*Jucélio Lindenberg
O que é um olhar? Será suficiente apenas abrir os olhos? Ou se faz necessário algo a mais? É necessário olhar a cidade como quem abre os olhos todos os dias e contempla o sol que aquece e ilumina as manhãs... Um olhar sobre a cidade nos faz perceber a cada dia para onde caminha essa humanidade... Com que metas caminha.
Existem muitos olhares... Olhares de inquietação, de esperança! Quando por exemplo nós que somos nordestinos olhamos a nossa terra depois de uma semana de chuva ficamos na esperança de dias melhores, a chuva renova a face da terra e traz o verde, sinal de esperança e alimento. Quando dois jovens olham no olho um do outro, contempla-se o belo, eles se entreolham, o olhar e vibrante... Quando levanta-se o lenço que cobre o rosto de alguém que partiu para a eternidade, o olhar é de dor, de angústia, de despedida, de coração despedaçado.
Em Jerusalém, Jesus ao olhar sobre a cidade Ele chorou, e como devia ser triste e angustiado aquele olhar do Mestre.
Quando a mulher pecadora viu seus inimigos querendo atirar-lhe pedras, e o Cristo intervém por ela: “Quem não tiver pecado atire a primeira pedra”, o olhar dela foi de eterna gratidão ao Mestre Jesus, um olhar de esperança.
E olhando para a cidade de Alcantil como você a contempla? Que tipo de olhar você lança sobre a cidade de Alcantil? E mais ainda: Olhando para a sua vida, como você a vê, como contempla a sua vida? Será um olhar de esperança? De Gratidão? De Prece? De Angústia?
*É Radialista (4.285DRT/PB) atua na Rádio Caturité. É formado em Filosofia pelo CEFT (Centro de Filosofia e Teologia de campina Grande).

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